Mas o que seria a vida sem o seu final? O que aconteceria se, de uma hora para outra, os homens parassem de morrer? O que pode significar não morrer? É a meditação sobre tais questões que constitui a substância do romance do prêmio Nobel de Literatura em 1998, o português José Saramago, intitulado Intermitências da Morte (Companhia das Letras, 2005).
“No dia seguinte ninguém morreu”. O cenário que o leitor depara já à primeira linha é inusitado, pois “contrário às normas da vida”: de repente, num país qualquer, simplesmente não se morre mais. O curioso é que o ocorrido, que à primeira vista poderia prenunciar um tempo feliz, ou antes, uma eternidade felizdaquelas pessoas que não mais morreriam, provoca as maiores tribulações e desarranjos; a ponto de muitos desejarem que se volte a morrer naquela terra. Com perdão do arranjo de palavras, a ausência da morte torna a vida funesta.
“No dia seguinte ninguém morreu”. O cenário que o leitor depara já à primeira linha é inusitado, pois “contrário às normas da vida”: de repente, num país qualquer, simplesmente não se morre mais. O curioso é que o ocorrido, que à primeira vista poderia prenunciar um tempo feliz, ou antes, uma eternidade felizdaquelas pessoas que não mais morreriam, provoca as maiores tribulações e desarranjos; a ponto de muitos desejarem que se volte a morrer naquela terra. Com perdão do arranjo de palavras, a ausência da morte torna a vida funesta.
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