SE O PENHOR DESSA IGUALDADE
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE,
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!
A palavra liberdade povoa poemas, hinos, músicas, pinturas e mentes inquetas à procura de uma compreensão de si e sua interação, ou como diria Sartre, seu engajamento. Falando em Sartre, algum tempo atrás, numa aula sobre esse autor, a professora Adriana Delbó propôs uma avaliação cujo fundamento era apontar os equívocos e verdades com ralação a uma afirmação sobre Sartre.
Você deve ter se perguntando: O que essa foto de mel tem a ver com a Liberdade em Sartre? Acalme-se, é simples, vou explicar.
Vamos ver então. O mel é um alimento apetíve e saboroso não é? Agora imagine a seguinte situação: Vos é oferecido um bocado de mel para comer, mas quando você decide parar de comer, sabe qual o presente que ganha? Mais mel! No mínimo essa situação causa naúsea e agústia. A liberdade é comparada ao mel, pode ser apetível às vezes, mas em alguns momentos prefeririamos que outra pessoa decidisse por nós. Mas, não temos esse poder, até mesmo quando decidimos não decidir, acabamos por decidir... na verdade, essa constitui uma tarefa solitária, onde não há desculpas.
Estamos engajados no mundo e fardados à liberdade. Sabe o que gera angústia? É saber que quando decidimos algo para nós, acabamos por oferecer uma possibilidade de ação para toda a humanidade, ou seja, minha ação é uma proposta de ação para todos os homens. Ao engajar-me engajo toda a humanidade, e isso não posso evitar.
Jamais poderei deixar de comer o mel. Ou melhor, jamais poderei deixar de escolher.
Pense nisso.
4 comentários:
O nome da mulher é Delbó.
ô, raça!
vou corrigir. Obrigado
lapso de linguagem, meu caro.
não complica a aminha vida...
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