Êta vida besta, meu Deus!

Acredito que nós últimos dois meses, janeiro e fevereiro, não houve um único dia em que eu não dissesse a mim mesmo: você precisa postar algo no blog!

Muita coisa interessante (eu acho) passou pela minha cabeça. Cheguei, até, a montar um texto inteiro, durante uma dessas “confortáveis” viagens de ônibus por Goiânia; fiquei ruminando o texto o dia inteiro para não esquecer, quando finalmente chegou a noite, o idiota aqui, se deixou vencer pelo cansaço, adiou a tarefa para o dia seguinte e adivinhe? Esqueceu.

Quando coisas estúpidas desse tipo me acontecem, fico, realmente, pra baixo.

Há dias em que fico somente a observar meus defeitos. Como posso ser tão desorganizado? Como posso nunca cumprir as metas que eu mesmo estabeleço? Como posso deixar sempre tudo pra depois? Como deixo-me levar tão fácil pela curiosidade e pelo impulso? Como pude ter falado aquilo? Por que não fiz isso? Por que não estudei para prova? Por que deixei o trabalho pra última hora? Por que fui assistir um anime e não um documentário? Por que, por que e por quê?
Acho que a resposta não está na minha herança genética. Minha mãe é a pessoa mais organizada que eu conheço e não há indivíduo mais sistemático que meu pai. É, eu sei. O problema sou eu. Não adianta procurar outro culpado. O que preciso é ter disciplina. Bingo! Achei o caminho do tesouro! Nada disso. Sei e sempre soube que o problema é esse e, desde que me entendo por gente, venho tentando superar isso. Tentativas sempre inúteis, como eu.
am.

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