A fama de Rousseau chegou até mim antes de sua obra. Logo, evitei o quanto pude ler seus escritos. Mas eis que chegou o dia em que não deu mais pra adiar e tive que ler o camarada.
Sei que é clichê, mas lendo Emílio é, literalmente, impossível não se perguntar como ele pode abandonar seus quatro (ou cinco, não lembro) filhos. Clichê à parte, fascinante observar como ele, ao mesmo tempo, ama e odeia a sociedade. Mais impressionante é como essa obra está presente até os dias de hoje na nossa educação.
Este post é pra fazer justiça: o cara é genial. Supera de longe Hobbes. Aliás, pega esse e põe no chinelo. Sua teoria do Estado Natural, como refutar? O Contrato Social é outra preciosidade.
Agora tenho uma regra, jamais deixar de ler um filósofo por causa de sua fama. Entretanto, toda regra tem sua exceção e essa não é diferente. Heidegger eu não leio.
am.
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